Entre dos márgenes del mar, las Canarias (El viaje entre Funchal y Venezuela) / At the other margin, Canary islands (Travelling from Madeira to Venezuela) / Entre duas margens do mar, as Canárias (A viagem entre o Funchal e a Venezuela)

Autores/as

  • Graça Alves

Resumen

Venezuela fue durante mucho tiempo un destino muy importante en la Historia de la Movilidad de los madeirenses. Hasta 1969, fecha en  que se inauguró el aeropuerto, el mar era el único camino posible para el sueño de una vida mejor.  Reflexionaremos entonces sobre el Atlántico, mar de los poetas, de las islas y del mundo. Nos enfocaremos en el viaje que, antes de que se hiciera realidad, ya existía  en  sueño. En el ámbito del Proyecto "Novena isla", desarrollado en el Centro de Estudios de la Historia del Atlántico, recogemos testimonios, fotografías y memorias del viaje. Las Islas Canarias eran, en algunas rutas, una escala necesaria  entre  el puerto de Funchal y la Guaira.  ¿Hay memoria de esta tierra en las historias de los emigrantes?) ¿Que fué lo que quedó de la memoria del mar?

 

Venezuela is one of the most significant destinies of emigrants from Madeira Island. Until 1969, when the airport was inaugurated, trips were exclusively maritime and the Atlantic, soon became a sort of deposit of many dreams. We will concentrate on the crossing of the Atlantic Ocean and how people have dealt with the trip from Madeira to Venezuela, which occasionally, stopped at the Canary Islands. Within the project “Nona Ilha” developed by Centro de Estudos de História do Atlântico we have collected oral testimonies as well as photographs and all types of material that help to (re)constructed this part of the Diaspora. Our main goal is try to trace what has remained of these memories and how can they characterize us as islanders.

 

A Venezuela foi, durante muito tempo, um destino importantíssimo, na História da Mobilidade dos madeirenses. Até 1969, ano em que se inaugurou o aeroporto, o mar era o único caminho possível para o sonho de uma vida melhor. Refletiremos, então, sobre o Atlântico, mar dos poetas, das ilhas e do mundo. Focar-nos-emos na viagem, que antes de o ser, já o era, em sonho.  No âmbito do Projeto “Nona Ilha”, desenvolvido no Centro de Estudos de História do Atlântico, recolhemos testemunhos, fotografias e memórias da viagem. As ilhas canárias eram, em algumas carreiras, uma escala necessária, na viagem entre o porto do Funchal e La Guaira. Onde se situa a memória d(est)a terra, nas histórias dos emigrantes? O que ficou da memória do mar?

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Publicado

2020-01-02

Número

Sección

Patrimonio cultural e identidades. Viaje y contrapunto cultural